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           Agosto-2018
                                           Como formar o plural das palavras?
Dizemos que uma palavra está no singular quando a mesma faz referência a apenas uma coisa.
                                             Exemplo: o cavalo.
Quando temos duas ou mais coisas, já usamos as palavras no plural. Exemplo: os cavalos
As palavras também concordam entre si com relação ao número: singular ou plural. Elas variam no singular e no plural. As palavras que indicam apenas um ser permanecem no singular, enquanto as palavras que indicam mais de um ser, permanecem no plural. Vamos ver alguns exemplos:
A árvore é grande;         As árvores são grandes;
A pedra está no caminho;        As pedras estão no caminho.
        Para formar o plural das palavras existem algumas regras. Vamos ver quais são elas!
Podemos formar o plural dos palavras acrescentando:
(s) quando a palavra terminar em vogal ou ditongo, e terminados em (N), como casa – casas, cama – camas, mesa – mesas, anjo – anjos, carro – carros, copo – copos, feira – feiras, hífen – hífens, etc.
    (es) quando a palavra terminar em R,S,Z como em:
         cartaz – cartazes, amor – amores, luz – luzes, tambor – tambores, etc.
    (is) quando as palavras terminam em al, el, ol, ul troca-se o “l” por “is” como anzol – anzóis, anel – anéis, jornal – jornais, túnel – túneis, etc.
        Exceção para as palavras como mal – males e cônsul – cônsules.
(ão) quando terminadas em (ão) juntamos (s) como cidadão – cidadãos, mão – mãos, etc.
            Formamos o plural das palavras trocando:
(ao) por (ões), (ães) como: botão – botões, portão – portões, cartão – cartões, pão – pães, anão – anões, ladrão – ladrões, cão – cães, alemão – alemães, gatão – gatões, amigão – amigões, bonitão – bonitões,
limão – limões, etc.
    (Il) por (is) ou (eis) – nas palavras oxítonas: funil – funis, fuzil – fuzis; nas palavras paroxítonas:
réptil – répteis, projétil – projéteis, etc.
    (m) por (ns) – álbum – álbuns, bombom – bombons, nuvem – nuvens, som – sons, atum – atuns,
comum – comuns, etc.
    (zinho) e (zito) – para formar o plural, primeiramente, colocamos a palavra no plural, retiramos o (s) e acrescentamos (zinhos). Exemplo: cão – cães – cãe +zinho – cãezitos, anel – anéis –
anei + zinhos – aneizinhos, etc..
                As palavras compostas:
são formados por mais de uma palavra, por isso se chamam compostas. Embora sejam compostas, o seu significado é uma única palavra. Citamos como exemplo: guarda-chuva, girassol, couve-flor, entre muitos outros. Vamos observar algumas regras:
    Quando houver palavras repetidas somente a segunda palavra irá para o plural. Ex.: tico-tico – tico-ticos, reco-reco – reco-recos;
    Quando duas palavras forem ligadas pela preposição “de”, a primeira irá para o plural. Ex.: pé de moleque – pés de moleque, água-de-colônia – águas-de-colônia.
    Quando ambas as palavras são compostas por palavras, nesse caso ambas vão para o plural. Ex.: couve-flor – couves–flores, redator-chefe – redatores-chefes, abelha-mestra – abelhas-mestras;
Quando a palavra for composta por substantivo + adjetivo, nesse caso as duas palavras irão para o plural. Ex.: guarda-civil – guardas-civis, cachorro-quente – cachorros-quentes;
Quando a palavra for composta por um verbo + substantivo somente a segunda palavra permanece no plural. Ex.: vira-lata – vira-latas, bate-bola – bate-bolas, guarda-sol – guarda-sóis.
                                                    Exceção à regra:
Algumas palavras ficam com o plural invariável: lápis - lápis; atlas - atlas; pires - pires; ônibus - ônibus;
vírus – vírus: óculos – óculos

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Nome:___________________________ Data:___________ Idade:_______
            1. Complete as frases com os sinais de pontuação corretos.
    a) Você gosta de melancia__ b) Muitos parabéns__ c) Estamos esperando por você há duas horas__
d) As horas passavam__
            2. Pontue corretamente o texto.
De temperamento calmo e pacífico__ Luciana__ a filha mais velha de Maria e Pedro__ gastava suas horas com a literatura__ lia livros de comédia__ romance__ drama__ suspense e terror__ lia escritores clássicos e escritores modernos__ lia prosa e poesia__ Onde encontrar Luciana no final da tarde__ Sentada à sombra de uma árvore__ lendo __
            3 - Coloque vírgulas nos lugares corretos.
a) É necessário ir ao supermercado ao açougue à farmácia e à padaria.
 b) A Camila a Letícia e a Luísa foram as responsáveis pela demissão da Ana Paula da Lúcia e da Alice.
c) A verdade minha querida amiga é que já não sou a mesma pessoa. d) Lavar passar limpar aspirar e cozinhar são atividades que nunca acabam.         e) Bom dia André!
 f) Todos esperavam por um milagre embora soubessem ser impossível.
            4 - Indique qual conjunto de sinais de pontuação completa as lacunas de forma correta.
Na realidade__ nada mais havia para fazer__ Os assuntos foram falados__ as dúvidas foram esclarecidas__ os problemas foram evitados__ Apesar disso__ um enorme clima de mal-estar continuava a existir__
    a)vírgula, ponto final, vírgula, vírgula, ponto final, vírgula, ponto de interrogação;
    b) vírgula, vírgula, ponto final, ponto final, ponto final, vírgula, ponto final; 
    c) vírgula, ponto final, vírgula, vírgula, ponto final, vírgula, reticências;
    d) vírgula, ponto de exclamação, vírgula, vírgula, ponto final, vírgula, ponto de exclamação
            5 - Copie as frases abaixo colocando as palavras em parênteses no Plural:
    1) Eu tenho três (gato), dois (cão) e seis (galinha).Estas botaram quatro (ovo) hoje.
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    2) Samuel anotou que viu 20 (quati) perto do lago e dois (tucano) na árvore.
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    3) A Fazenda Castanheiras tem três (trator) e dois (caminhão).             
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    4) Os (beija-flor) estavam voando em volta das (flor) dos (jardim).
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    5) Estava com tanta fome que comi dois (pão), três (pastel) e tomei dois (copo) de suco.
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    6) Soube pela polícia que os (ladrão) eram (cidadão) (alemão). Eles foram (preso).
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    7) Terminado o espetáculo, todas as (luz) se acenderam e logo após nos serviram (cachorro-quente) e
        (bombom) de cereja.
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    8) As (menina) da minha escola gostam de usar (caneta) e (lápis) coloridos nos (caderno).
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    9) Os (homem) perderam os seus (óculos), não viram os (cartaz), chegaram atrasados à rodoviária e
        perderam os seus (ônibus).
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    10) Eu trouxe duas (calça) três (camisa), quatro (meia),e dois (blusão) para o fim de semana.
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    11) Reinaldo viu três (bugio) e oito (raposa). Santana deu bananas para os (sagui).
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    12) Givanildo plantou trinta (muda) de acerola e fez vinte (cova) para plantar (uvaia).


2017
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02/2017
Como surgiram os estados brasileiros?

Veja a evolução do mapa do país desde a época do descobrimento até a versão atual.

1534 – TERRAS de CAPITÃO

O Brasil ainda não havia sido descoberto e Portugal não tinha idéia das terras que possuía . Em 1494 foi assinado por Portugal e Espanha o Tratado de Tordesilhas, uma linha imaginária a 370 léguas de Cabo Verde que serviria de referencia para a divisão das terras entre Portugal e Espanha. As terras a oeste desta linha ficaram para a Espanha, enquanto as terras a leste eram de Portugal. Trinta e quatro anos após o Descobrimento, o litoral brasileiro estava sendo saqueado por piratas em busca de pedras preciosas e madeiras raras. De acordo com o Tratado, boa parte do território brasileiro pertencia a Portugal, mesmo se fosse descoberto por espanhóis. Portugueses e brasileiros não respeitaram o tratado e ocuparam as terras que seriam dos espanhóis. Foi assim que o nosso território ganhou a forma atual.

Apesar dessa invasão, os espanhóis não se defenderam, pois estavam ocupados demais com as terras que descobriram no resto da América, ao norte, a oeste e ao sul do Brasil.

Mesmo após 250 anos de descobrimento, os brasileiros e portugueses continuavam avançando para o interior, não respeitando a linha de Tordesilhas. A maioria nem sabia que ela existia. E assim, terras que seriam da Espanha, acabaram sendo tomadas pelos colonizadores.

 Para manter o controle do território, a coroa portuguesa decidiu criar as Capitanias Hereditárias, 15 faixas de terra que se estendiam da costa até a linha imaginária do Tratado de Tordesilhas.

Para tomar conta desses primeiros “estados” do país, foram nomeados capitães-donatários que receberam de Portugal plenos poderes para agir em seus territórios.

 

1709 – A CASA das SETE PROVÍNCIAS


Em 1709, os portugueses resolveram reorganizar a colônia em função dos benefícios específicos que cada região poderia trazer para a coroa. Nasceram, então, as sete províncias, imensas extensões de terra com fronteiras mais bem definidas. Além dos aspectos econômicos, a criação das províncias visava obter um controle ainda maior sobre o território, constantemente ameaçado pela ação de piratas e do “olho grande” espanhol


 1822 – RASCUNHO IMPERIAL

 

Após a Independência, em 1822, o Brasil foi repartido em diversas novas províncias, “rascunhos” do que viriam a ser os futuros estados. O mapa atual do Nordeste, por exemplo, já está quase todo lá (quase todos os atuais estados do Nordeste têm sua origem nas províncias do império – apenas Sergipe ainda não estava no mapa). As províncias de Mato Grosso e Goiás nasceram após o enxugamento da antes superpoderosa província de São Paulo. No Sul, contávamos ainda com a província da Cisplatina, que pertenceu ao Brasil até 1828, quando um movimento separatista obrigou o país a reconhecer a independência da região, que deu origem ao Uruguai

A história do Uruguai foi assim: Em 1811, Dom João, resolveu invadir a Provincia Cisplatina. A invasão era uma medida preventiva, pois o monarca temia que o movimento pela independência daquele local - liderado por José Artigas e que se alastrava em direção às Províncias Unidas do Rio da Prata, atual Argentina - chegasse ao país. Como pretexto para a invasão, dom João se apoiou no fato de sua esposa, Carlota Joaquina, ser espanhola e reivindicar para seu país o governo da região. Porém, um ano depois da tomada do território, o governo brasileiro foi forçado a retirar suas tropas. Já em 1817, dom João - coroado como dom João VI - decidiu por nova ocupação militar para afastar de vez a possibilidade de um golpe, movido por forças antiabsolutistas e antiescravistas. Cinco anos mais tarde, o Uruguai foi oficialmente incorporado ao território brasileiro, com o nome de Província Cisplatina, tendo permanecido nessa condição até 1828. Portanto, o controle brasileiro sobre a região, somando-se as duas invasões, totalizou 13 anos. O Uruguai só conquistou a independência do Império do Brasil graças ao movimento separatista local, que proclamou em 1828 a República Oriental do Uruguai.


 1942 – ESTADOS de SÍTIO

 

Grandes mudanças foram feitas no mapa após a Proclamação da República, em 1889, como a própria adoção da palavra estado para nomear as porções do território. Além do Amazonas, criado em 1889, as novidades no mapa são os territórios do Acre – comprado da Bolívia em 1903 -, Amapá, Rio Branco e Guaporé.Em 1942, o Brasil entrou na Segunda Guerra e, como estratégia de defesa e administração das fronteiras, o governo desmembrou algumas áreas, criando novos territórios, como Amapá e Guaporé, no norte, e Iguaçu, no sul. Mais tarde, alguns desses territórios viraram estados e outros desapareceram, reintegrados à sua região de origem (como Ponta Porã e Iguaçu). Outra curiosidade da Guerra foi que o território de Fernando de Noronha foi desmembrado de Pernambuco, servindo de base militar dos EUA


 1990 – DEPOIS da PLÁSTICA

 

A partir de 1960, ano da inauguração de Brasília, aconteceram as ultimas modificaçoes  que deixaram o Brasil com a cara que tem hoje, com seus 26 estados mais o Distrito Federal. Criado naquele ano para abrigar a nova capital, o Distrito Federal não é um estado, mas um território autônomo com regiões administrativas.Além da “promoção” de alguns territórios, como Acre e Rondônia, a estados, Fernando de Noronha voltou a fazer parte de Pernambuco e nasceram Mato Grosso do Sul (desmembrado do Mato Grosso) e Tocantins (fatiado de Goiás). Os territórios de Amapá e Roraima foram promovidos a estados após a Constituição de 1988, não sofrendo nenhuma alteração de suas fronteiras.

                                                                          
                     Os 26 estados do Brasil e o Distrito Federal estão divididos em cinco regiões, são elas:

 

Região Norte:
Acre - Capital: Rio Branco

Amapá - Capital: Macapá.
Amazonas - Capital: Manaus.
Pará - Capital: Belém.
Rondônia - Capital: Porto Velho.
Roraima – Capital: Boa Vista.
Tocantins - Capital: Palmas.


Região Nordeste: 
Alagoas - Capital: Maceió.
Bahia - Capital: Salvador.
Ceará - Capital: Fortaleza.
Maranhão - Capital: São Luís.
Paraíba - Capital: João Pessoa.
Pernambuco - Capital: Recife.
Piauí - Capital: Teresina.
Rio Grande do Norte - Capital: Natal.
Sergipe - Capital: Aracaju.
Região Centro-Oeste: 
Goiás - Capital: Goiânia.
Mato Grosso - Capital: Cuiabá.
Mato Grosso do Sul - Capital: Campo Grande.
Distrito Federal - Capital: Brasília.

 

Região Sudeste: 
Espírito Santo - Capital: Vitória.
Minas Gerais - Capital: Belo Horizonte.
São Paulo - Capital: São Paulo.
Rio de Janeiro - Capital: Rio de Janeiro.


Região Sul: 

Paraná - Capital: Curitiba.
Rio Grande do Sul - Capital: Porto Alegre.
Santa Catarina – Capital: Florianópolis.


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Região Norte

A Região Norte ocupa uma área de 3.853.676.948 km2 sendo a maior das regiões brasileiras fazendo fronteira com a Bolívia, Peru, Colômbia, Venezuela, Guiana(Antiga Inglesa), Suriname(Antiga Holandesa) e a Guiana Francesa.

Essa região é formada por 7 Estados:

Acre (AC): capital Rio Branco                                              Amapá (AP): capital Macapá

Amazonas (AM): capital Manaus                                          Pará (PA): capital Belém

Rondônia (RO): capital Porto Velho                                     Roraima (RR): capital Boa Vista

Tocantins (TO): capital Palmas

Clima: O clima predominante na maior parte da Região norte do Brasil é o equatorial úmido.

Vegetação:  A vegetação da Região Norte está intimamente ligada ao clima, ao solo e ao relevo. Além da Floresta Amazonica, que ocupa a maior parte da região, aparecem campos úteis para a criação de gado.

Relevo:  Na Região Norte predominam três áreas de relevo:

A planície amazônica que acompanha a grande bacia fluvial, com altitudes que variam de 100 a 200 metros acima do nível do mar.

A região de planaltos, entre 200 a 800 metros de altitude, em áreas de chapadas e serras, entre elas, a serra Pelada, dos Carajás, Tumucumaque, Acarai e do Cachimbo no estado do Pará; a serra Dourada, a chapada das Mangabeiras, no Tocantins e a chapada dos Parecis em Rondônia.

o Pico da Neblina, no município de Santa Isabel do Rio Negro, no estado do Amazonas.Ponto mais alto do Brasil, com 2.993,78 metros de altitude.

Hidrografia: A Região Norte do Brasil possui duas grandes bacias, a Bacia do Tocantins  e a Bacia Amazônica , a maior bacia hidrográfica do mundo, é formada pelo rio Amazonas e seus mais de mil afluentes.

 

Economia

Extração do látex (Seringueira) , usado na fabricação da borracha. O extrativismo do látex

Castanha-do-pará,que  atraiu imigrantes espanhóis, portugueses e franceses. A cidade de Marabá, no Pará, é o maior centro exportador de castanha-do-pará exportada para os Estados Unidos, Japão e países da Europa.

Recursos minerais. A cassiterita (da qual se extrai o alumínio) é explorada em Rondônia. Por volta de 1967, foram descobertas na Serra dos Carajás, no sudeste do Pará, grande jazidas de minério de ferro e de manganêsouro, cassiterita, bauxitaníquel e cobre.

A bacia do rio Negro e Solimões é rica em petróleo e gás natural,

A criação da Zona Franca de Manaus que recebeu incentivos fiscais para a instalação de indústrias. O Distrito Industrial foi planejado e recebeu várias empresas nacionais e estrangeiras, principalmente de origem japonesa (Sanyo, Sony, Toshiba, Yamaha, Honda etc.). Incentivou também , a prestação de serviços em geral, transportes urbanos, além do setor de turismo e hotelaria.

 

Cultura:  É muito rica, e fortemente influenciada pelos indígenas, europeus, africanos, bem como pelos imigrantes.

Festas: Círio de Nazaré, Festival de Parintins

Danças: Camaleão, Dança do maçarico, desfeitera, marambiré, lundu marajoara, marujada, dança do siriá,  carimbó e outras.

Culinária: A cozinha tradicional do norte do Brasil é rica em mandioca e peixe, herança dos costumes indígenas. As frutas: guaranáaçaícupuaçu e a graviola.

Pratos típicos Tucupi - caldo de mandioca, Maniçoba ou feijoada parense,

Tacacá - caldo feito com goma de mandioca. Outros: caldeirada, gurijuba, pirarucu de casaca e camarão seco, goma de mandioca, jambu, pimenta-de-cheiro, bijú, bolo de mandioca, carne de sol.

Lendas e mitos: Boto, Vitória Régia, Bicho-papãoBoitatá, Caipora, Cobra Honorato, CurupiraIaraLobisomem, Mapinguari, Mula-sem-cabeça, Onça Maneta, Saci-Pererê.

Região Nordeste

A Região Nordeste ocupa uma área de 1.554.291.607 km2 sendo a região brasileira que possui a maior costa litorânea do país (Oceano Atlantico).

Essa região é formada por 9 Estados:

1-Maranhão (MA): capital São Luís                            2-Piauí (PI): capital Teresina

3-Ceará (CE): capital Fortaleza                                 4-Rio Grande do Norte (RN): capital Natal

5-Paraíba (PB): capital João Pessoa                           6-Pernambuco (PE): capital Recife

7-Alagoas (AL): capital Maceió                                  8-Sergipe (SE): capital Aracaju

9-Bahia (BA): capital Salvador

 

Faz parte ainda dessa região, a Ilha de Fernando de Noronha, que pertence ao estado de Pernambuco. Curioso notar que a capital do Piauí, a cidade de Teresina, é a única capital que não está situada no litoral.

 

Clima: O clima é quente na maior parte do ano, atingindo facilmente mais de 30ºC no verão. O clima semiárido domina todo o sertão nordestino, caracterizado pelas poucas chuvas e baixa umidade. O clima tropical também é muito difundido, encontrado na região litorânea da região com chuvas bem definidas. O clima equatorial úmido é encontrado esparsamente em algumas partes do Maranhão, lugar onde costuma ter alta pluviosidade. (Muita chuva).

 

Vegetação: A vegetação é bem diversificada, no litoral encontra-se algumas áreas espalhadas de Mata Atlântica, o Cerrado é visto no centro-oeste da região, indo desde o sul do Maranhão até o oeste da Bahia, é a famosa vegetação com árvores pequenas e retorcidas. A Caatinga é encontrada no sertão, dominando a maior parte do nordeste. A Mata dos Cocais fica entre os estados do Maranhão e Piauí, é uma zona de transição da Amazônia e Caatinga. Mangues estão localizados nas regiões litorâneas e, no extremo oeste maranhense, encontramos a Floresta Amazônica.

 

Relevo: O relevo nordestino é formado basicamente pelo Planalto da Borborema, localizado a leste, uma das principais causas da secura do sertão, já que o planalto impede a chegada de chuvas à região, causando grandes estiagens, a Bacia do Rio Parnaíba, a oeste, e algumas elevações, como as chapadas e os planaltos, um exemplo é a Chapada de Diamantina. Ao litoral vemos as planícies.

Hidrografia: Os principais rios da região nordeste são o Rio São Francisco, que nasce na serra da Canastra, em Minas Gerais, e deságua no oceano Atlântico, na divisa entre Alagoas e Sergipe. Apesar de atravessar o semi-árido nordestino, não seca nunca, servindo como fonte de irrigação agrícola.e o Rio Parnaíba,(Nasce no Piauí Desagua no Atlântico) o norte da região. A Bacia Maranhense também tem grande importância.

 

Culinária: A culinária nordestina foi formada através da influência das culinárias portuguesa, indígena e africana. É bem diversificada e destaca-se pelos temperos fortes e comidas apimentadas. Os pratos típicos são: carne de sol (ou jabá), buchada de bode, sarapatel, acarajé, vatapá, cururu, feijão-verde, canjica, tapioca, peixes, frutos do mar, etc.  No café da manhã é comuns a presença da tapioca (feita com farinha de mandioca) e o cuzcuz (feito com farinha de milho e leite).
Como no Nordeste é grande a produção de cana-de-açúcar, o melado é muito usado na elaboração de pratos doces. A rapadura também é muito consumida na região. As frutas também são comuns, como por exemplo: manga, araçá, graviola, ciriguela, umbu, buriti, cajá e macaúba.

Cultura:  O carnaval é o evento popular mais famoso do Nordeste, especialmente em Salvador, Olinda e Recife. As festas juninas que consistem numa homenagem a três santos católicos: Santo Antônio, São João e São Pedro. Folia de Reis, um espetáculo popular das festas de natal e reis, cujo palco é a praça pública, a rua. Bumba meu boi é um festejo que apresenta um pequeno drama. O frevo surgiu através da capoeira. A capoeira foi introduzida no Brasil pelos escravos africanos e é considerada uma modalidade de luta e também de dança.    O artesanato da região Nordeste é muito variado, destacam-se as redes tecidas, rendas, crivo, produtos de couro, cerâmica, madeira, argila, as garrafas com imagens produzidas de areia colorida, os objetos feitos a partir da fibra do buriti, entre outros.

Lendas: Quibungo,Cidade Encantada de Jericoacoara,  Papa Figo, Barba Ruiva, Cabra-Cabriola e outras.

 

Região Centro-Oeste

A Região Cento Oeste é a única região brasileira que não é banhada pelo mar. Ela ocupa uma área de 1.606.399.509 km2,

Faz fronteira com a Bolívia e o Paraguai e sua localização permite ligação de fronteira com todas as outras regiões brasileiras.

 Essa região é formada por 3 Estados e o Distrito Federal:

Mato Grosso (MT): capital Cuiabá

Goiás (GO): capital Goiana

Mato Grosso do Sul (MS): capital Campo Grande

Distrito Federal (DF): capital Brasília

 

Vegetação: Em sua maior parte predomina o  Cerrado. Essa vegetação é composta de árvores tortuosas, entre as quais nascem gramíneas apropriadas para o pasto do gado e possui espécies típicas como o ipê, o pau serra, a lixeira e o pequi, cujo fruto é muito consumido na região. A constante exploração das formações vegetais principalmente para fabricação de carvão vegetal, usado nas indústrias da região e parte do sudeste, destruiu grande parte do cerrado. A Região Centro Oeste ainda mantém preservada grande área de Floresta Amazônica, no norte de Mato Grosso. O Parque Nacional do Pantanal Matogrossense, criado em 1981, tem 95% de seus 1.350 km² em áreas alagáveis. Localizado no chamado Complexo do Pantanal, o parque abriga paisagens de campos e florestas. Outros parques da região: Chapada dos Guimarães em Mato Grosso, Chapada dos Veadeiros e Emas em Goiás e Serra da Bodoquena em Mato Grosso do Sul.

 

Clima:  Predomina o clima tropical semi-úmido, com a presença de duas estações bem definidas: um verão úmido, com chuvas e um clima seco durante o inverno com temperaturas que variam em torno de 25 e 19 graus.

 

Relevo:  A Região Centro Oeste é ocupada em grande extensão pelo Planalto Central, chegando a atingir altitudes superiores a 1000 metros. O Planalto Meridional se estende nos estados de Mato Grosso do Sul e Goiás, apresentando um solo fértil formado pela terra roxa. A Planície do Pantanal caracteriza-se por apresentar, em algumas épocas do ano, regiões alagadas devido as cheias do rio Paraguai e seus afluentes.

 

Hidrografia: A Região é banhada por vários rios, que fazem parte da Bacia Amazônica , da Bacia do Paraná e da Bacia do Rio Paraguai, que tem a maior bacia Hidrográfica da Região Centro Oeste. Os rios Jurema, Arinos e o Xingu, banham o norte do Estado de Mato Grosso vindos da Bacia Amazônica.  Os rios que formam a Bacia Hidrográfica do Paraná são o rios Paraná e o Parnaíba. São rios de planalto que se apresentam com grandes quedas d'água. Para tornar o rio navegável, foram construídas eclusas junto das barragens das hidrelétricas de Barra Bonita, Jupiá, Três Irmãos e outras. As regiões de planície do Pantanal são drenadas pelo rio Paraguai

 

Economia: Com a construção de grandes rodovias ligando o Centro Oeste às demais regiões do país e com a navegabilidade dos rios, a região passou a fornecer produtos para abastecer as indústrias principalmente do sudeste do país e também para exportação. Na Região Centro Oeste a agricultura comercial destaca-se pela plantação do milho, arroz, feijão, café, algodão, trigo e a soja, que é um dos principais produtos da região. Na pecuária destaca-se a criação de gado, de corte e de leite, a criação de equinos e suínos. No Distrito Agroindustrial de Anápolis, em Goiás, estão instaladas indústrias farmacêuticas de pequeno e grande porte, indústria de fertilizantes, madeireiras, indústria automobilística e de maquinário agrícola, entre outras. No Mato Grosso do Sul, destaca-se a atividade mineradora de ferro e do minério de manganês, uma das maiores do mundo.

 

Cultura: Festas:  A Cavalhada é a festa mais conhecida da região.  Tem a duração de tres dias.Em Pirenópolis esta festa é cartaz turístico e leva milhares de pessoas ao Estado de Goiás. Fogaréu Trata-se de uma procissão em que é encenada a prisão de Jesus e, assim, se realiza na Semana Santa. Além dessas festas, são ainda comemoradas: Folia de Reis, Festa do Divino, Festa de São Benedito, Romarias do Divino Pai Eterno, Congada de Catalão, Nossa Senhora dos Navegantes, entre outras. Danças e Música: Siriri, Cururu, Música Sertaneja (principal marca de expressão musical da região). Artesanato: É rico e fortemente influenciado pela cultura indígena:  Redes bordadas, cerâmicas, entalhes de madeira, arte plumária, entre outros. Mitos e Lendas Folclóricas: Dentre os mitos e lendas os mais conhecidos são as lendas do Pé-de-garrafa, Romãozinho, A Criação do Mundo, Arranca-Língua, Saci-Pererê, Lobisomem.

 

Culinária: Uma vez que a agricultura da região Centro-Oeste é rica no cultivo de milho, arroz e mandioca, encontramos na sua gastronomia, pratos como bolinho de mandioca, bolo de arroz, arroz com pequi, arroz carreteiro, arroz boliviano, farofa, curau, e Maria Isabel (arroz feito com carne de sol). Outros pratos bem típicos são: galinhada, pamonha, mojica de pintado, caribeu e chipas (espécie de pão de queijo típico do Paraguai).

 

Região Sudeste

A Região Sudeste ocupa uma área de 924.620.678 km2 sendo a segunda menor região brasileira em extensão territorial e a mais desenvolvida economicamente.

Além disso, é considerada a mais populosa das regiões abrigando 44% da população brasileira.

Essa região é formada por 4 Estados:

1-Minas Gerais (MG): capital Belo Horizonte

2-Espírito Santo (ES): capital Vitória

3-São Paulo (SP): capital São Paulo

4-Rio de Janeiro (RJ): capital Rio de Janeiro

 

Vegetação: A vegetação de Mata Atlântica e cerrado, foi devastada, ao longo do tempo, pela urbanização, com a extração da madeira, com o desenvolvimento das culturas de laranja, cana-de-açúcar, soja e café.

Clima: O clima predominante no litoral é o tropical atlântico e nos planaltos o clima é o tropical de altitude, com temperaturas apresentando grandes variações.

Relevo: apresenta contrastes entre as superfícies elevada, que variam de 500 a 1200m, destacando-se as serras do Mar, da Mantiqueira, do Espinhaço e a Serra Geral e as amplas baixadas litorâneas do Espírito Santo e Rio de Janeiro.

 

Economia: Com o declínio da cana de açúcar no nordeste e com a descoberta de ouro e pedras preciosas na região de Minas Gerais, no fim do século XVII, na década de 1690, ocorreu uma intensa migração para a Região Sudeste. A capital Salvador, foi transferida para Rio de janeiro, por se encontrar próxima da mineração. Por volta de 1760, com a decadência do “ciclo do ouro”, a população migrou para os atuais estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Buscando outras atividades lucrativas e com solo propício, a cafeicultura foi a solução do problema. 

 

       O sucesso do café, na Região Sudeste, foi tanto (após a abolição da escravatura) que tornou-se necessário buscar mão de obra no exterior principalmente na Itália. Ferrovias e rodovias foram construídas para escoar os produtos das fazendas de café e de outras agriculturas. Muitas cidades surgiram ao redor dessa região. A crise na economia mundial em 1920, reduziu a exportação do café para os Estados Unidos e para Europa. Com a segunda guerra mundial, veio a falta de produtos e a necessidade de fabricá-los. Devido a  cafeicultura, a Região Sudeste tornou-se logo a área mais industrializada e de maior concentração de população do país.

A construção da Rodovia Anchieta e a existência da Estrada de Ferro Santos- Jundiaí, que já em 1938, ligava São Paulo ao Porto de Santos, agilizou as importações e exportações. O Porto de Santos é hoje o maior do país.

Ao longo dessas vias surgiu o chamado o ABCD paulista, formado pelas cidades de Santo André, São Bernardo, São Caetano e Diadema, integrando à região metropolitana. As indústrias instaladas nas três maiores cidades do país, São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, são bastante diversificadas, como vários outas cidades da Região Sudeste, fabricam alimentos, aviões, equipamentos elétrico, eletrônicos, navios, automóveis, etc.

 

Cultura: Na região sudeste do Brasil, existe uma diversidade cultural ricamente influenciada pelas culturas indígena, africana, europeia e asiática.

Festas:  Carnaval – A festa mais popular do Brasil é comemorada em todos os estados da região sudeste, onde há desfiles das escolas de samba.

O desfile no Rio de Janeiro continua sendo o mais conhecido, no Brasil e no mundo. Festas Juninas – As festas dos santos populares (Santo Antônio, São João e São Pedro), também conhecidas como festas caipiras, são festas populares brasileiras especialmente comemoradas nas regiões Nordeste e Sudeste. Também são comemoradas: Festa do Bumba meu Boi, do Caiapó, da Cavalhadas, Congada, Festa do Divino, Iemanjá, Peão de Boiadeiro, Folia de Reis ou Reisado, Festa de Réveillon e Festa Ticumbi.

Dança e Música:  Bate flechas – é uma dança de cunho religioso, em louvor a São Sebastião, tipicamente capixaba. Mineiro-pau – é uma dança tipicamente mineira que conta com a participação de apenas homens, os quais usam bastões de madeira, que marcam o ritmo da coreografia.

Outras danças: Batuque, Capoeira, Catira, Caxambu, Ciranda, Congo, Dança açoriana, Dança alemã, Dança de cana-verde, Dança do tamanduá, Dança de S. Gonçalo, Dança de velhos, Fandango, Funk, Jongo, Quadrilha e Samba de lenço.

Mitos e Lendas : O Lobisomem, que é representado por um homem que se transforma em lobo em noite de lua cheia.O Saci-pererê, que é representado por um menino negro bastante travesso, que tem somente uma perna e usa um gorro vermelho e um cachimbo. Outros mitos e lendas: Boitatá, Cavalo invisível, Curupira, Iara, Mula sem Cabeça e Negrinho do Pastoreio.

 

Culinária:  A feijoada, que é o prato mais conhecido do Brasil no mundo, é carioca. Enquanto isso, o queijo de Minas é bastante apreciado a nível nacional.

São Paulo é a segunda cidade no mundo que mais consome pizza e, por isso, tem ótimas pizzarias. No Espírito Santo, por sua vez, o prato típico é a moqueca capixaba, prato que é acompanhado pelo pirão.

Além dos pratos acima, ainda encontramos: Angu, Bolinho de bacalhau, Bolo de fubá, Cuscuz, Farofa, Feijão tropeiro, Mandioca ou aipim, Pão de queijo, Pirão, Virado à paulista e Tutu de feijão.

Região Sul

 

Região Sul ocupa uma área de 576.744.310 km2 sendo considerada a menor região brasileira.

 

Essa região faz fronteira com o Uruguai, Argentina e Paraguai e é formada por 3 Estados:

 

1-Paraná (PR): capital Curitiba

2-Santa Catarina (SC): capital Florianópolis

3-Rio Grande do Sul (RS): capital Porto Alegre

 

Vegetação: A Mata das Araucárias ou dos Pinhas, cobria vastas áreas da região sudeste, era formada também por outras espécies como imbuia, cedro, canela, gameleira, angico, tamboril etc. Com o desmatamento, para construção de casas, fabricação de móveis e para dar lugar à prática da agricultura, o pouco que sobrou, foi transformado em áreas de preservação ambiental. A Mata Atlântica, é um importante bioma, que, cobre grande parte da Serra do Mar, que se estende na região. Nela encontram-se espécies como a figueira, canela, pinho-bravo, embaúba, pau-óleo, ipê amarelo, ipê da serra, carvalho, entre outros.

Relevo: apresenta relevo formado pelo Planalto Meridional, que tem as maiores altitudes da Região. Apresenta áreas de serra destacando-se a Serra do Mar, Central e Serra do Sudeste. Uma grande faixa de terra formada por colinas suaves, coberta por gramíneas, formam os chamados Pampas ou Chapada Gaúcha, utilizados para a criação de gado e sofrendo com o assoreamento. Grandes areais se formaram nos municípios de Francisco de Assis, Itaqui, Cacequi, Quaraí e o maior deles o Areal de São João. Na região do litoral se destacam a vegetação de mangues, praias e restingas.

 Clima: Nas áreas de Serra são  registradas as temperaturas mais baixas e o clima mais chuvoso da região.

Economia: Pecuária: criação de gado bovino de corte, a produção de gado leiteiro, um dos melhores rebanhos do Brasil, beneficiando as indústrias de laticínios. A região é uma das maiores produtoras e exportadoras de suínos e também frangos, com destaque para a cidade de Chapecó, em Santa CatarinaSaiba mais em: Pecuária. Agricultura: soja,  erva mate, o trigo, o milho, o café, o arroz, o feijão, alho, cebola, tomate etc. No Rio Grande do Sul, os imigrantes italianos dedicaram-se principalmente à plantação e industrialização da uva. Industrialização:  Grandes indústrias estão instaladas na Região Sul do Brasil, entre elas, a Vivo e a Renault no Paraná; a Bunge Alimentos, a Sadia, a Brasil Foods, a Weg e a Hering, em Santa Catarina e a Refap e a Renner no Rio Grande do Sul.

 Cultura:  A influência dos imigrantes na cultura da região Sul ainda é percebida na arquitetura, na alimentação, nas festas típicas e no modo de produção. Danças: As danças típicas da região Sul têm grande influência da cultura europeia no Brasil.  Os três estados têm manifestações diferentes da dança que, além dos passos, carregam instrumentos específicos e vestimentas, tal qual a origem.No Paraná, as principais manifestações são o "pau-das-fitas" o "fandango". O pau-das-fitas é de origem alemã, é caracterizado por um mastro onde são fixadas várias fitas. O fandango é herança dos portugueses, assemelha-se à valsa e, além do Paraná, também é encontrado em Santa Catarina, no Rio Grande do Sul e em São Paulo. Nessa dança, os bailarinos fazem uma roda e bailam ao som de violas, rabeca e pandeiro enquanto batem palmas. A "boi de mamão", a "dança do vilão" e a "balinha" são encontradas em Santa Catarina. Boi mamão também é conhecido como bumba-meu-boi e boi-bumbá. A chimarrita é uma dança típica portuguesa, também semelhante à quadrilha. Lendas:  Mula sem cabeça, Boitatá, Saci Pererê, Negrinho do Pastoreio, Boiguaçu.

 Festas:  Está em Santa Catarina uma das principais festas germânicas fora da Alemanha, a Oktoberfest, que acontece em Blumenau e reúne milhares de pessoas.No Rio Grande do Sul acontece o Festival de Gramado, que há mais de quatro décadas reúne os principais nomes do circuito do cinema sul-americano.

 Culinária:  A alimentação está entre as marcas da cultura local, com múltiplas influências. Há a polenta e a minestra, da Itália; a cuca e schmier, trazidas pelos alemães, e a bebida mais tradicional da região, o chimarrão.

 FRONTEIRAS do BRASIL COM os PAÍSES da AMERICA do SUL

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CICLO da ÁGUA

A água no estado líquido ocupa os oceanos, lagos, rios, açudes etc. De modo contínuo e lentamente, à temperatura ambiente, acontece a evaporação, isto é, a água passa do estado líquido para o gasoso.

Quanto maior for a superfície de exposição da água (por exemplo, um oceano ou nas folhas de árvores de uma floresta), maior será o nível de evaporação. Quando o vapor de água entra em contato com as camadas mais frias da atmosfera, a água volta ao estado líquido, isto é, gotículas de água ou até minúsculos cristais de gelo se concentram formando nuvens.

Ao se formar nas nuvens um acúmulo de água muito grande, as gotas tornam-se cada vez maiores, e a água se precipita, isto é, começa a chover. Em regiões muito frias da atmosfera, a água passa do estado gasoso para o estado líquido e, rapidamente, para o sólido, formando a neve ou os granizos (pedacinhos de gelo).

A água da chuva e da neve derretida se infiltra no solo, formando ou renovando os lençóis freáticos, que são formados pela infiltração da água das chuvas no solo, e que ocupa os seus poros e as fendas de rochas. Essa água infiltra-se no solo até atingir uma camada de material impermeável. As águas subterrâneas emergem para a superfície da terra, formando as nascentes dos rios. Assim o nível de água dos lagos, açudes, rios etc. é mantido.

A água do solo é absorvida pelas raízes das plantas. Por meio da transpiração, as plantas eliminam água no estado de vapor para o ambiente, principalmente pelas folhas. E na cadeia alimentar, as plantas, pelos frutos, raízes, sementes e folhas, transferem água para os seus consumidores.

Além do que é ingerido pela alimentação, os animais obtêm água bebendo-a diretamente. Devolvem a água para o ambiente pela transpiração, pela respiração e pela eliminação de urina e fezes. Essa água evapora e retorna à atmosfera. No nosso planeta, o ciclo de água é permanente.

  Para que serve a água:

A vida humana, assim como a de todos os seres vivos depende da água.

Mas a nossa dependência da água vai além das necessidades biológicas, como: hidratar, levar os nutrientes às células, regular a temperatura, nos lavar. Serve para cozinhar os alimentos limpar as nossas casas, lavar as nossas roupas. E mais: para limpar máquinas e equipamentos, irrigar plantações, dissolver produtos químicos, criar novas substâncias, navegação, para gerar energia (HIDROELÉTRICA), para a agricultura, para natação, na construção civil, no combate à incêndios, na conservação de alimentos (gelo), etc...

 

A qualidade da água

 

É aí que está o perigo: a atividade humana muitas vezes compromete a qualidade da água. Casas e indústrias podem despejar em rios e mares substâncias que prejudicam a nossa saúde. Por isso, escolher bem a água que bebemos e proteger rios, lagos e mares são cuidados essenciais à vida no planeta.

 

Água potável

A água potável é aquela popularmente chamada água pura. Para ser bebida por nós, a água deve ser incolor, insípida (sem sabor) e inodora (sem cheiro). Ela deve estar livre de materiais tóxicos e microorganismos, como bactérias, protozoários etc., que são prejudiciais, mas deve conter sais minerais em quantidade necessária à nossa saúde.

A água potável é encontrada em pequena quantidade no nosso planeta e não está disponível infinitamente. Por ser um recurso limitado, o seu consumo deve ser planejado.

 

E SE A ÁGUA DO MUNDO ACABAR?

 

Segundo um relatório da Organização das Nações Unidas, a ONU, a superfície do planeta é coberta por cerca de 75% de água, enquanto apenas 3% representam o total de água doce no mundo presente em rios lagos, lagos e lençóis freáticos superficiais.

Um exemplo: Os cientistas afirmam que acabaria a carne nos mercados, pois são necessários mais de 43 mil litros de água para produzir apenas um quilo de carne.

Outra situação seria o fim da produção de grãos na região Centro-Oeste do Brasil, a maior da América Latina.

A vida não seria muito viável e possível, pois a agropecuária e agricultura são uma das maiores áreas consumidoras de água do mundo.

Se a água da terra acabasse os seres humanos e todos os outros seres morreriam, pois a água é um elemento indispensável para nossa vida, e esse risco está cada dia mais próximo. No planeta tem-se uma quantidade de água considerável porém a parte adequada para o consumo é muito pequena e as pessoas não acreditam que a água poderá vir a acabar, e quando se derem conta talvez seja tarde demais.  Devemos ficar atentos a tudo que está acontecendo e saber utilizar esse recurso. 

Se a água do Planeta estiver doente, a vida de todos os seres vivos corre perigo.

 Mas todos podemos ser amigos da água.

 

1 - Fechar a torneira enquanto se escova os dentes ou se faz a barba...

2 - Tomar banhos rápidos...

3- Só usar a máquina de lavar quando ela estiver cheia...

4 - Varrer a calçada com a vassoura e não com a mangueira...

5- Lavar o carro utilizando balde...

6- Regar o jardim quando o sol estiver mais fraco (no início da manhã ou no fim da tarde)... - Verificar se não existem vazamentos...

7- Reutilizar as chamadas “águas cinzas”, que são água das pias, do chuveiro, da máquina de lavar (essas águas podem receber um tratamento bem simples e servirem para molhar o jardim, lavar o carro e a calçada)...

8- Armazenar a água da chuva para esse mesmo fim...

9- Tratar as águas utilizadas nas indústrias para que também possam ser reutilizadas... – 9-Cuidar e até recuperar áreas de nascentes, replantando árvores ao redor delas... –

10-Cuidar dos rios, lagos e lagoas e recuperar também as suas margens, replantando árvores...

11- Parar de cimentar nossos quintais, para que a água possa se infiltrar, completando o seu ciclo...

12- Preferir alimentos orgânicos, que são produzidos sem pesticidas e adubos químicos...

13- Fazer a coleta seletiva para evitar que o lixo vá parar nos rios e lagos...

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FONTES DE PESQUISA

https://www.youtube.com/watch?v=L8_z3gid6-I

 

http://www.turminha.mpf.mp.br/multimidia/cartilhas/Cartilha-Ser-Amigo-da-Agua.pdf

 

http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Agua/Agua5.php

Outubro - 2016
D. Pedro II Imperador do Brasil - (Sintese-I)
(Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Bragança e Bourbon )

D.Pedro II, nasceu no Rio de Janeiro a 2 de dezembro de 1825  e morreu em Paris em 5 de dezembro de 1891.
 Alcunhado “O Magnânimo”, foi o segundo e último Imperador do Brasil.
Seu governo foi o mais extenso de toda história brasileira: De 1831 ate sua deposição em 1889. (58 anos)   
Filho mais novo do imperador do Brasil -  D.Pedro I e imperatriz Dona M.Leopoldina da Áustria, portanto, membro do ramo brasileiro da Casa de Bragança.  Foi neto do Imperador Francisco II da Áustria.
Casou-se em 1843 (por procuração) com Teresa Cristina de Bourbon-Duas Sicílias.

 A abdicação do pai D.Pedro I e sua partida para Portugal tornaram Pedro imperador com apenas cinco anos.
 
     Sua infância e adolescência foram tristes e solitárias. Passou a maior parte do seu tempo estudando - preparando-se para assumir as responsabilidades de imperar num imenso Brasil com múltiplos problemas. Conheceu momentos breves de alegria e poucos amigos de sua idade. Suas experiências com intrigas palacianas e disputas políticas durante este período tiveram grande impacto na formação de seu caráter.
Estudou, aprendeu e falava vários idiomas: 1-Portugues, 2-Alemão, 3-Inglês, 4-Francês, 5-Latim e outros.
Daí a facilidade em se comunicar nos diversos países pelos quais viajou, sem necessidade de um intérprete.

D.Pedro II cresceu para se tornar um homem dotado de forte senso de dever e devoção ao seu país e seu povo.
   Herdou um Império próximo a desintegração.
   
O Segundo Reinado foi uma época de grande progresso cultural e de relevante importância para o Brasil.
 D. Pedro II preocupou-se muito com a educação no país.
 
O imperador foi também um erudito. Estabeleceu uma reputação de vigoroso patrocinador do conhecimento, cultura e ciências. Tinha muito gosto pelas artes, tecnologia e fotografia. Ganhou o respeito e admiração de grandes estudiosos entre eles Graham Bell (inventor do Telefone).

Para muitos estudiosos, a estabilidade obtida em seu reinado teve forte relação com o desenvolvimento da economia cafeeira no Brasil. As lavouras de café cresceram muito na época, principalmente pelo fato de que muitos países estrangeiros passaram a consumir tal produto em quantidades crescentes. Ao longo desse tempo, o café impulsionou a agricultura brasileira e teve sua riqueza também vinculada ao desenvolvimento do setor de transportes e da industrialização.
     
D. Pedro II transformou o Brasil numa potência emergente no meio internacional.
 Durante seu reinado o Brasil foi vitorioso em três guerras internacionais: Guerra do Prata (Agosto de 1851 a Fevereiro de 1852); Guerra do Uruguai (10 de agosto
de 1864 até 20 de Fevereiro de 1865) e a Guerra do Paraguai (dezembro de 1864 a Março de 1870), entre outras disputas internacionais e tensões domésticas.
    
Foi uma fase de crescimento e consolidação da nação brasileira como país independente, e importante membro entre as nações americanas.
        
O imperador era muito benquisto pela população, entretanto foi retirado do poder por um grupo de militares republicanos que organizou o golpe que encerrou o governo imperial brasileiro em 15 de novembro de 1889.

    D. Pedro II não permitiu qualquer medida contra sua remoção do poder, e não apoiou qualquer tentativa de restauração da monarquia.   Passou os seus últimos dois anos de vida, no exílio em Paris, na Europa.

De seu casamento com Teresa Cristina de Bourbon, nasceram quatro filhos. A princesa Isabel foi responsável pela assinatura da Lei Áurea, que declarou o fim da escravidão no Brasil.

     Algumas décadas após sua morte, sua excelente reputação foi reconhecida e seus restos mortais foram trazidos de volta ao Brasil como herói nacional.  Encontram-se hoje no Mausoléu Imperial, na pequena capela situada à direita do adro da Catedral de São Pedro de Alcântara, na cidade de Petrópolis, estado do Rio de Janeiro, Brasil, juntamente com sua esposa, a imperatriz D. Teresa Cristina Maria de Bourbon, sua filha, D. Isabel de Bragança, princesa imperial do Brasil e outros membros da família imperial.

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PERGUNTAS:

1)    Quem foi D. Pedro II?

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2)    Com quantos anos D. Pedro II tornou-se imperador e por quê?

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3)    Qual o produto cultivado no Brasil na época de D. Pedro II que tornou importante a economia brasileira
       no exterior?

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4)    Quais as três guerras que foram relevantes no reinado de D. Pedro II?

 I -______________________________________________________________________________________

 II -_____________________________________________________________________________________

 III -_____________________________________________________________________________________


5)  Por quanto tempo D. Pedro II foi Imperador do Brasil e porque foi retirado do poder?

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6 - Quem foi a mãe de D. Pedro II e onde ela nascera  ?

Nome _______________________________________________________

Pais:_________  Cidade:_____________  Língua materna: ____________


Setembro - 2016

IMPORTANCIA da IMPERATRIZ LEOPOLDINA na INDEPENDÊNCIA do BRASIL

Carolina Josefa Leopoldina de Habsburgo-Lorena, nasceu em Viena em 22 de janeiro de 1797, filha do imperador Francisco I da Áustria e sua segunda esposa Maria Teresa de Bourbon da Sicília.
Conhecida como Maria Leopoldina, foi a primeira esposa do imperador D. Pedro I e Imperatriz Consorte do Império do Brasil de 1822 até sua morte em 1826.

Casamento
No final de 1816, começaram as negociações de seu casamento com o príncipe herdeiro do trono português, Pedro de Alcântara, filho de dom João VI e  D.Carlota Joaquina.
Em maio de 1817, celebrou-se o casamento por procuração. A cerimônia foi realizada na Igreja de Santo Agostinho, em Viena. D. Pedro foi representado pelo tio de d. Leopoldina, o arquiduque Carlos da Áustria-Teschen.  Em Dezembro do mesmo ano, dona Leopoldina chegava ao Brasil.

Imigração

Logo depois, da chegada de Da. Leopoldina vieram os primeiros imigrantes, colonos suíços que se fixaram nos arredores da corte, fundando Nova Friburgo e instalando-se em Petrópolis.
A partir de 1824 (após a independência do Brasil), devido à campanha brasileira organizada na europa, os alemães chegaram mais numerosos e se instalaram tambem em Nova Friburgo e nas regiões temperadas das províncias de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, onde a Colônia de São Leopoldo foi criada em sua homenagem.


Volta de D. João VI a Portugal

Em 25 de abril de 1821 D. João VI voltou para Portugal. Uma esquadra de 11 navios levou o rei, a corte, a Casa Real e o Tesouro Real. Somente o Príncipe D. Pedro I com sua familia permaneceram no Brasil.
D. Pedro I como regente do país, com amplos poderes contrabalançados por um Conselho de Regência foi incapaz de dominar o caos: a situação estava sendo dominada pelas tropas portuguesas, em condições anárquicas. A oposição entre portugueses e brasileiros tornou-se cada vez mais evidente. Vê-se claramente, na correspondência de Da. Leopoldina (encontrada somente muitas décadas depois) que ela defendeu calorosamente a causa do povo brasileiro e chegou a desejar a independência do país, sendo por esta razão amada e venerada pelos brasileiros.

A Independência do Brasil

    Eram visíveis os sinais de uma nascente unidade brasileira como nação independente, particularmente nas províncias do sul. Entretanto, o norte apoiava as Cortes de Lisboa e pediam independência regional (grande perigo para o Brasil).
     Se o Príncipe Regente tivesse deixado o país naquele momento, o Brasil estaria perdido para Portugal, pois as Cortes de Lisboa repetiam o mesmo erro que levou as Cortes espanholas a perderem as colônias, procurando estabelecer contatos diretos com cada província em particular, com o risco de cada estado brasileiro se tornar um país independente.
     A corajosa atitude de José Bonifácio de Andrada e Silva, conselheiro de D.Pedro I, contra a arrogância dos portugueses, encorajou muito as aspirações da unidade do Brasil, especialmente em São Paulo. Um grupo de homens altamente cultos liderou este movimento. Depois do "Dia do Fico", 9 de janeiro de 1822, organizou-se novo ministério sob a chefia de José Bonifácio, «no fundo rigoroso monarquista», e o Príncipe Real cedo conquistou a confiança do povo. Em 15 de Fevereiro de 1822 as tropas portuguesas deixaram o Rio, e sua partida representou a dissolução dos laços entre o Brasil e Portugal.
 O Príncipe foi triunfalmente recebido na sua visita a Minas Gerais.
    Quando D.Pedro I, viajou a São Paulo em agosto de 1822, para apaziguar a política , Da. Leopoldina exerceu a regência. Grande foi sua influência no processo de independência. Os brasileiros já estavam cientes de que Portugal pretendia chamar D.Pedro de volta, rebaixando o Brasil outra vez ao estado de simples colônia, em vez de um reino unido ao de Portugal. Havia temores de que uma guerra civil separasse a Província de São Paulo do resto do Brasil. D.Pedro entregou o poder a Da. Leopoldina em 13 de agosto de 1822, nomeando-a chefe do Conselho de Estado e Princesa Regente Interina do Brasil, com poderes legais para governar o país durante a sua ausência e partiu para São Paulo.

A princesa recebeu notícias que Portugal estava preparando ação contra o Brasil e, sem tempo para aguardar o retorno de D.Pedro, Da.Leopoldina, aconselhada por José Bonifácio de Andrada e Silva, e usando de seus atributos de chefe interina do governo, reuniu-se na manhã de 2 de setembro de 1822, com o Conselho de Estado, assinando o decreto da Independência, declarando o Brasil separado de Portugal.
    Ela exige que D. Pedro proclame a Independência do Brasil e na carta adverte: "O pomo está maduro, colhe-o já, senão apodrece".
    O mensageiro oficial chegou ao príncipe no dia 7 de setembro de 1822. Da. Leopoldina enviara ainda papéis recebidos de Lisboa, pelos quais o Príncipe-Regente se inteirou das críticas que lhe faziam em Portugal.

Enquanto se aguardava o retorno de D.Pedro, Da. Leopoldina, governante interina de um Brasil já independente, idealizou a bandeira do Brasil, em que misturou o verde da família Bragança e o amarelo ouro da família Habsburgo(Austria).

Da Leopoldina morreu no Rio de Janeiro, em 11 de dezembro de 1826.

D. Leopoldina foi casada com D. Pedro I durante nove anos, teve seis filhos, dos quais o mais novo, o príncipe D.Pedro de Alcântara (1825-1891), sucedeu o pai no trono brasileiro como imperador D. Pedro II do Brasil durante 58 anos, de 1831 até a proclamação da Republica em 1889.

VIDE ABAIXO a sugestão de 7 PERGUNTAS e RESPOSTAS; (para Profa. Maria Helena)

= = = = == = = = = = =   Sugestao de Perguntas = = = = == = = = = = = = =  =
1 - Qual foi o país de origem da Imperatriz Leopoldina ? _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
2 - Quem foi o pai da Imperatriz Leopoldina ? _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
3 - Quem foi o marido da Imperatriz Leopoldina ? _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
4 - Quem sucedeu o marido da Imperatriz Leopoldina ?_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
5 - Em 1822 a Imperatriz Leopoldina, representou o Imperador do Brasil, quando de sua viagem a S.Paulo. Qual foi o importante ato praticado pela Imperatriz ? _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
6 - Porque foi IMPORTANTE tal ato para o Brasil ? _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
7 - Quantos anos governou o Brasil o sucessor do marido da Imperatriz Leopoldina ?_ _ _ _
 
= = = = == = = = = = = = = = = == = = = = = = 

Sugestao de Respostas
1 - Austria;    (Europa);
2 -A Imperatriz D. Leopoldina era filha do imperador Francisco I da Áustria.  Quando enviuvou sua segunda esposa foi Maria Teresa da Sicília;
3 - D.Pedro I - (filho de D.Joao VI );
4 - Filho de D. Pedro I - D. Pedro II;
5 - A Imperatriz Leopoldina DECRETOU a Independencia do Brasil em 2 de setembro de 1822
6 - Porque Portugal tencionava fazer voltar o Brasil novamente a ser mera Colonia de Portugal; O que representava um imenso retrocesso para o Brasil;
7 - D.Pedro II, filho de D.Pedro I governou o Brasil durante 58 anos (de 1831 até a proclamaçao da República em 1889 );
 
Janeiro - 2016        -         (Vide TEMAS-2015 em baixo)




















TEMAS lidos - 2015  - Fevereiro - Maio - Setembro - Outubro
Janeiro - 2015

Cristóvão Colombo – Descobridor da América

Nasceu em Genova – na Itália em 1451 (49 anos antes do descobrimento do Brasil – 1500 por Pedro ?lvares Cabral) – Batizado com nome de Cristóvão – Padroeiro dos Viajantes.

Enquanto menino trabalhava na Taverna (Restaurante) de seu pai, onde ouvia falar das terras e ilhas maravilhosas no além–mar. Os marinheiros chamavam-nas “Ilhas Encantadas”!

Sonhou muitos anos em poder navegar até as lindas ilhas objeto dos freqüentes rumores.

Aos 20 anos de idade tornou-se sócio de seu pai e navegava numa chalupa (veleiro grande) ao longo da Costa à procura de carregamentos de vinho para a Taverna. O pai quebrou (faliu) deixando 5 filhos.

Aí Cristóvão viajou pelo mundo conhecido, mas pouco se sabe desta fase da sua vida. Contou em suas “memórias”, que durante algum tempo foi comandante de um navio pirata.

Aos 28 anos Colombo casou-se com Filipa Perestrello (de olhos negros)em Lisboa. Conhecera-a ao orar numa Igreja. O pai de Filipa também havia viajado muito nos mares e possuía uma grande biblioteca de livros manuscritos e mapas dos mares e terras visitadas.

Naquele tempo pensava-se que o mundo era plano (não Redondo) sendo o horizonte o fim da terra. Colombo sonhava em conhecer o outro lado do mundo - outras terras atrás do Horizonte, pois acreditava firmemente que a terra era redonda.

Lera as descrições das viagens de Marco Polo

Alimentava 3 paixões: 1-Aventuras; 2-Riquezas e 3- converter os infiéis ao Cristianismo.

Conheceu um piloto de navio que havia chegado a uma terra desconhecida, e que conseguira voltar como único sobrevivente de seu navio que afundara.

Colombo decidiu consultar para aconselhamento, o maior geógrafo da época. Escreveu-lhe descrevendo seu anseio em descobrir o que existia atraz do horizonte. A resposta foi muito animadora sugerindo–lhe ir em frente.

Foi ao Rei da Espanha – Fernando e à rainha Isabel. Propôs-lhes proverem–no com 3 navios, e ele lhes traria em compensação riquezas – ouro e outras riquezas. Negaram-lhe ajuda.

Nesta época, sua mulher, Filipa morreu. Colombo foi à Inglaterra e França. Mas debalde – não obteve ajuda para sua aventura.

Sustentava-se desenhando mapas. Vivia miseravelmente! Finalmente em 17-Abril-1492 foi chamado pelo Rei da Espanha e assinaram contratos para a aventura das descobertas.

Chegou à Terra descoberta em 11 de Outubro de 1492. Na realidade tratava-se de uma ilha ao Sul da Flórida (Atual Estados Unidos) – Colombo pensou que havia chegado à ?sia.

Contratara com os reis, trazer-lhes ouro e riquezas das terras descobertas, o que não aconteceu.

Então foi preso pelo Rei da Espanha, que não recebera as riquezas prometidas.

Em 1503 um jovem editor alemão ao editar uma descrição redigida por um “impostor” - Américo Vespúcio, deu nome de “América” às terras descobertas.

Em 1506 Colombo morreu na miséria, 6 anos depois do descobrimento do Brasil por Pedro Alvares Cabral.

Extraído de Vidas de Homens Notáveis – Henry Thomas e Dana Lee Thomas –(Síntese de W.H)  28-Dezembro-2014

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Fevereiro - 2015             -            Inicio da pagina - (Top)

Marco Polo - ( * 1254 - 1324 )

Marco Polo nasceu em Veneza. Foi criado por parentes distantes, devido ao falecimento prematuro de sua mãe e ao fato de que seu pai Nicoló e seu tioMaffeo– prósperos mercadores viajavam pelo Oriente.

Estes voltaram para Veneza, com a missão de levarem para Kublai-Khan, 100 “mestres do Cristianismo”. Entretanto, o novo Papa – Gregório X , recém nomeado, deu-lhes apenas dois frades Franciscanos para catequizar os Chineses. Em 1269 os Polos - Nicoló e Maffeo partiram para a China, levando Marco de apenas 15 anos de idade. Era um rapazola simpático, bom auxiliar, tanto para o pai como para o tio. Os 2 frades não suportaram as dificuldades e já no inicio da viagem regressaram para a Itália. A viagem por terra para a Ásia era através das florestas da Europa e pelas montanhas da Ásia, demandou tres anos e meio, até chegarem à côrte de Kublai-Khan. No passado, Gengis-Khan avô de Kublai–Kahn conquistara um imenso território, desde a Rússia até a China. Não era cruel, e sabiamente, ao contrário do que ocorrera na Europa, instituiu a mais completa liberdade religiosa na Ásia e respeitou a civilização chinesa. Ao morrer, foi sucedido pelo seu neto Kublai–Kahn. Marco Polo viveu durante 20 anos na sua côrte, e tentou converter Kublai-Khan ao Cristianismo. Entretanto, este se converteu à “amizade e à confiança mútua”. Marco dominava quatro línguas. Assim viajou por toda China como enviado de Kublai-Khan. Na época a China era o país mais adiantado no mundo. Viu que ali se utilizava o papel moeda, para pagamentos, algo ainda desconhecido na Europa. Judeus, Confucionistas, Budistas, Maometanos, adeptos viviam em paz, sem serem molestados por causa de sua religião. Apreendeu e gravou em sua mente, o que um filósofo de nome Mêncio escrevera:

o grande homem é aquele que nunca passa além do coração de uma criança”.

Em 1295, após 26 anos de ausência, os Polos – Marco, seu pai Nicoló e seu tio Maffeo, voltaram para os subúrbios de Veneza. Não foram reconhecidos pelos parentes. Após tantos anos de ausência, consideravam-nos mortos. Ao chegarem à Itália, pareciam três “miseráveis enlameados maltrapilhos”. Por cautela, trouxeram imensa fortuna em joias e preciosidades costuradas dentro de suas vestes. Três anos após seu regresso, Marco Polo participou de uma batalha Naval entre Genova e Veneza sua cidade natal, e foi aprisionado pelos Genoveses. Na prisão narrou aos companheiros o que vira em suas viagens pelo Oriente. Com entusiasmo descrevia as maravilhas vivenciadas. Poucos acreditaram que pudesse ser verdade. Entretanto, mais tarde ficou provado que não fora fantasia. Rusticiano um companheiro de cárcere, registrou o que ouvira e posteriormente descreveu tudo num volume manuscrito, posteriormente editado sob o título “As Viagens de Marco Polo”. Tais descrições de Marco Polo inspiraram Cristovão Colombo, 160 anos mais tarde, na sua aventura em encontrar um caminho para o Oriente, por mar . Ao invés, em 1492 descobriu a America, pensando que havia chegado ao Japão. Na China Marco Polo aprendera uma Regra de Ouro de Confúcio : “Não faças a outrem o que não queres que a ti façam” como também: “Ninguém deve ser perseguido por causa da sua religião, pois há muitos caminhos para alcançar o céu” – Os sábios chineses tinham amplo espírito de tolerância. Quase 1.000 anos antes da invenção da imprensa na Europa, no século VI (6) os chineses desenvolveram a arte de imprimir por meio de formas de madeira. Cinco gerações antes dos Europeus, já utilizavam o carvão e gás para aquecimento. Descobriram a pólvora, mas não a utilizaram para guerrear.

Liberto da prisão de Genova, Marco Polo, próspero comerciante, em 1299 casou-se. Teve três filhas. Morreu em 1324 . No leito de morte reafirmou para os incrédulos, que tudo que contara sobre suas viagens era verdade. Isto foi comprovado após a sua morte, muitos anes depois.

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M a i o - 2015          -          Inicio da pagina - (Top)
                                 Importância da  vinda de D. João V I   para o Brasil

    Napoleão Bonaparte, Imperador da França, havia sido derrotado pela Inglaterra na batalha de TRAFALGAR (Ponto estratégico).  Em 1806 Napoleão estabeleceu o bloqueio Continental, a fim de impedir o comercio da Inglaterra na Europa.     Em 1807 Napoleão estava na iminência de invadir Portugal.
D. João VI (Portugal) firmara acordos secretos com Inglaterra sua tradicional aliada.  Em 1807 D. João VI, casado com D.Carlota Joaquina, embarcou com toda família Real para o Brasil, sob proteção da marinha Inglesa.         A fuga foi decidida às pressas, mas a mudança da corte para o Brasil já era um plano antigo. (Note-se: Portugal é pequeníssimo comparado ao imenso Brasil - colônia) vide o mapa.             A travessia (viagem) nas caravelas (6.400-Km- “quilômetros”) demandou 2 meses.   Em Janeiro de 1808 chegando a Salvador da Bahia D João VI decretou a abertura dos Portos às nações amigas de Portugal. No mês seguinte chegou ao Rio de Janeiro, que se tornou capital do Brasil.
No Rio de Janeiro, firmaram-se muitos tratados vantajosos aos interesses da Inglaterra aliada, que protegera a Família Real.
Importante ter em mente que com a sua vinda, D.João VI assegurou a integridade territorial do Brasil. Temia que o Brasil seguisse a caminho das colônias espanholas que sucessivamente declararam a independência do jugo Espanhol.  [Como por exemplo acontecera com: a Argentina, Uruguai, Paraguai, Bolívia, Chile, Peru, Colômbia, Equador, Venezuela, México, Panamá, Cuba etc.]                                                                 
Praticamente fundou a nacionalidade brasileira, ao elevar o Brasil de simples colônia a Reino Unido a Portugal.  Com a morte de sua mãe D. Maria I, D. João VI foi aclamado Rei.
Em 1809 devido à ausência da Família Real, Portugal transformara-se praticamente num “protetorado Britânico” (Inglês), governado pelo Marechal Irlandês William Carr Beresford.  Quando as tropas francesas entraram em Lisboa (Capital de Portugal), saquearam a cidade.
    Entre 1808 e 1814 Portugal perdeu meio milhão de habitantes, mortos pelas tropas de Napoleão e pela fome. Mais de 1.000 casas foram queimadas. Muitos habitantes fugiram do país, inclusive para a Inglaterra.
Em 1817 veio para o Brasil a Princesa Leopoldina, filha do Imperador Francisco I da Áustria, com 20 anos de idade. Casou-se com D. Pedro I filho de D. João VI.     D. Leopoldina nascera em 1797 em Viena - Áustria.     Antes de vir para o Brasil empenhou-se em aprender o Português, além das 10 línguas que já falava.                                                      Em 1820 D. João VI foi pressionado pelos portugueses a voltar para Portugal.                                          Assim, em 7/Março/1821 D. João VI atribuiu a Regência do Brasil a D. Pedro I, e em 25/4/1821 regressou para Portugal.   D. João VI permanecera 13 anos no Brasil. D. Pedro I viera para o Brasil com 10 anos de idade e não queria mais voltar para Portugal.  Ademais, na época, a Imperatriz D. Leopoldina encontrava-se grávida. Não deveria incorrer no risco de perder o nascituro numa viagem longa de 2 meses através do Atlântico.
 A Imperatriz Leopoldina foi a verdadeira mentora da Independência do Brasil. Na época, exercia o cargo de Regente, enquanto D. Pedro I estava de viagem por São Paulo. D. Leopoldina contou com o apoio de José Bonifacio Andrade e Silva e em Agosto de 1822 D. Leopoldina decretou a independência. Em 7 de Setembro D. Pedro I proclamou a Independência em S. Paulo, às margens do Ipiranga. Na época as cores do Reino Unido a Portugal eram VERDE e VERMELHO.       Após proclamada a independência D. Leopoldina escolheu as cores VERDE-AMARELO para o Brasil.                              D. Leopoldina morreu em 1826, aos 29 anos.
Em 1831 D. Pedro I abdicou em favor de seu filho D. Pedro II.    Em 1841 decretou-se a maioridade de D. Pedro II, que na época era menor.    
D. Pedro II governou o Brasil durante 48 anos – até a Proclamação da Republica em 1889. D. Pedro II contribuiu também com sua vida para a manutenção do imenso Brasil indivisível.                                                      
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Setembro - 2015            -              Inicio da pagina - (Top)

Para a Tarde da Leitura de 5 de Setembro

Extraído da Revista Veja de 5 de Agosto de 2015 (resumidamente).

Há mais de 5 mil anos, escrever era gravar símbolos na pedra, na argila e na madeira, para gravar aquilo que a memória não dava conta de guardar.

Ao longo da história, a escrita foi se organizando na forma de caligrafia - o ato ou a arte de desenhar letras. “Monges reproduziam a Bíblia em manuscritos ilustrados.

Aos poucos, escrever a mão foi se popularizando...”

Mas na era do computador, quase que não se escreve – digita-se...! Conseqüência: “a escrita cursiva, que emenda as letras umas nas outras em movimentos padronizados, caiu em desuso.” “Escrever agora é teclar” “Vivemos uma transição natural” “As crianças se sentem à vontade no computador desde os primeiros anos de vida” Entretanto, “No Brasil,... os exames, do vestibular aos concursos públicos, ainda requerem escrita manual,” “Se a caligrafia se for, com ela se vão além da beleza os benefícios amplamente comprovados, o estimulo á coordenação motora é o mais conhecido, há outros.

Pesquisas confirmam que o deslizar da caneta sobre o papel para formar palavras estimula o raciocínio. Um estudo da universidade de Indiana, nos Estados Unidos, comparou a atividade cerebral de crianças de 5 anos no contato com as letras. Um grupo escreveu, outro preencheu pontilhados e o terceiro só observou. Os que escreveram claramente ativavam mais os neurônios e as conexões do chamado circuito de leitura. É sabido ainda que tomar notas a caneta representa, por si só, um exercício de compreensão da mensagem, pela necessidade de resumi-la enquanto se escreve.

O teclado permite registrar mais volume de informação ( e guarda-lo no computador ), porém com menor atenção. Indo além do aspecto científico, a letra manuscrita é um retrato da personalidade dos indivíduos. Uma nunca é igual à outra, mesmo entre gêmeos , ao contrário de fontes e tipos usados na digitação. Ao criar um texto em papel, o autor se espalha nas margens, nas anotações no pé de página, nos rabiscos – enfim, deixa lá um retrato do processo criativo. Do teclado, ao contrário, o texto sai frio e limpo; tudo o que veio antes foi soterrado sob a tecla “apagar”.

Na antiguidade ensinava-se apenas à base da memória. Quando a escrita foi introduzida, trouxe suas conhecidas vantagens, mas se perdeu aquele poderoso exercício de absorção de idéias. A transformação de agora também envolve perdas e ganhos.

- - - - - - - - x - - - - - - - - Abraços do W.    -           Inicio da pagina - (Top)

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