O Palmito
Jussara - Fazenda Castanheiras
A
cultura do Palmito na Fazenda Castanheiras
foi iniciada em 1970,
quando do desbaste de uma área
reflorestada em
1944
com Cunninghamia
simensis .
O
desbaste consistiu em se estabelecer um
espaçamento de 4m x 4m entre as árvores na
área designada "Floresta Negra".
A dispersão natural, gerou alí
um autentico palmital entre as filas de Cunninghamia -
sementes originárias de resíduos de Mata
Atlântica na área. Constatou-se
condições ideais de germinação do palmito em
meio às Cunninghamias.
Realizou-se
a
titulo experimental
uma semeadura do palmito na mata Nativa chamada
"Palmital ", entretanto nao
foi bem sucedida, devido
à falta de insolação adequada.
Novo experimento numa floresta de Cunninghamias,
após executado o desgalhamento e desbaste,
comprovou ser local ideal para o cultivo
sistematico de mudas
Jussara.
Em 1992 iniciou-se pois a
cultura sistematica do Palmito em meio às Cunninghamias
- semeadura e encanteiramento de mudas
(em saquinhos)
para o transplante posterior (após 1 a 2 anos).
Tal empreendimento demandou
consideravel investimento no preparo das
áreas -
desbastes, desgalhamentos e plantios.
Tais mudas formadas, vem sendo plantadas
anualmente no período das chuvas às beiras
de Alamedas, trilhas, carreadores, clareiras
e em meio
aos eucaliptais remanecentes na
fazenda, onde a insolação é compativel em
decorrencia da existencia dos sub-bosques das
espécies nativas em meio aos Eucaliptos
remanescentes.
O custo
da cultura foi suportado, durante as últimas
décadas
- (1992 a
2014)
pela mantenedora-proprietária - Agro
Castanheiras Ltda.
Antevendo
o
assédio
à
area
da parte de "palmiteiros ", caçadores e
demais intrusos, insensiveis à preservação do
meio ambiente, em 1993 a empresa iniciou a
construção de sólido muro em substituição às
cercas de arame farpado existentes. Tal obra
concluida em 2009
demandou 15 anos de trabalho. Desta forma,
todo o perímetro da área ( 5,5 Km),
inclusive a área (100.000
m2)
adquirida
em 2007 - mata nativa, integralmente
averbada como Reserva Legal,
foi protegida pelo muro adicional. Isto,
exceptuando as margens do Reservatorio Billings
(1,6 Km).
Entretanto,
para
se
dar
continuidade a tal cultura, necessário se tornou a
obtenção da competente Licença para o manejo do
Palmito. O excesso do Palmito redundaria em
prejuizo das especies nativas que vinham sendo
plantadas desde 2004 em decorrencia da execução do Plano
de Reversão Florestal aprovado pelo IBAMA, epoca em que se
cogitava criar a RPPN.
Tal
reintrodução
de
espécies
Nativas
depende de um minimo de insolação, que ficaria
consideravelmente reduzida debaixo das copas
dos palmitos.
Trata-se de trabalho sério,
metódico, cujo elevado custo é suportado
exclusivamente pela proprietária da área.
Necessário
se
torna,
gerar
alguma
receita, através da eventual
comercialização de palmito
“in natura”, como também eventual
extração da polpa das sementes (açaí
) do Palmito Jussara.
Em 2014, finalmente
após 3 anos e 9 meses de tramitação, junto
ao poder publico do Estado e do Municipio,
foi aprovado o Plano de Manejo do Palmito
Juçara, proposto pela empresa.
(CNPJ: 60.542.842/0002-88 - I.Est.:
105.397.248.116)
CETESB
Proc. nº 000000001490/2011 Autoriz. nº
0000023241/2014
Reg. IBAMA nº
51.745 - SVMA - TCA: nº
161/2014.
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