Abaixo
assinado para a Presidencia do Instituto,
subscrito por 81 % dos Associados |
São
Paulo, 05 de Março de 2014.
Reunião-27-3-2014 Ao Instituto Presbiteriano Mackenzie ATENÇÃO : Dr. Wallace Tesch Sabaini Prezado Dr. Wallace, Ref.: Alerta URGENTE - Corte indiscriminado Pinus patula´ Umuarama Em
3 de Março, fomos interpelados por diversos associados no Umuarama quanto o motivo real da derrubada
indiscriminada de inúmeros Pinus
patula nos campos ao lado
Sul do Reservatório geral Mackenzie.
Vide arvores cortadas => http://www.agroreserve.com/Umuarama/PinusPatula.html Na época da obtenção da autorização para o corte de Pinus e Ciprestes por parte do Instituto, presumiamos tratar-se exclusivamente da remoção de arvores que estivessem efetivamente prejudicando a vista ou provocando sombra excessiva junto a alguma edificação de propriedade do Instituto ou de terceiros, tal qual se verificou nas vizinhanças do Condomínio Céu Azul. (Licença anexo); O Instituto obviamente suportou encargos não desprezíveis decorrentes da derrubada dos Pinus esparsos situados nos campos distantes das ruas internas de acesso, e presumivelmente não irá comercializar a madeira. Entretanto ao percorrermos os campos, vistoriando obras de manutenção executadas pelos funcionários da Associação dos Proprietários no Umuarama, constatamos perplexos, arvores esparsas da espécie Pinus patula derrubadas nos campos com moto-serra sendo suas copas, troncos e galhadas abandonadas no local. Notem senhores, que isto do ponto de vista da preservação do meio ambiente é profundamente prejudicial, pois: 1) Não existe razão para se derrubarem arvores esparsas, de espécies exóticas em meio aos campos; 2) As arvores ali abandonadas sobre a relva nativa causa prejuízo adicional. Tais campos são uma preciosidade dentro do Umuarama; 3) O dano ao visual das arvores, cortadas é chocante (manifestação unanime dos associados); 4) Tais arvores, crescem com relativa facilidade neste clima incorporando-se em beneficio do Meio Ambiente. Efetivamente a maior parte delas resultaram da dispersão natural das sementes de matrizes plantadas há mais de 50 anos dentro do Umuarama. Consideramos natural a adaptação de novas espécies que se compatibilizem perfeitamente ao clima e altitude ; Conseqüentemente consideramos aconselhável aos representantes responsáveis junto ao Instituto, uma reflexão prévia, estabelecendo-se previamente um plano criterioso, anterior à execução do desbaste seletivo, evitando-se o corte desnecessário de arvores que constitúi dano irreparavel.
Contando com uma oportuna manifestação a respeito do assunto,
subscrevemo-nos,
Cordialmente, William Conceição Hering -p. Associação dos Proprietários no Umuarama Rua. Cel. Xavier de Toledo, 105 – Cj. 6-D São Paulo – SP – CEP: 01048-100 Tel.:(11) 3258 4635 |
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O
representante local do Instituto no Umuarama, colocou ´Banners´ em
diversos pontos da área. Estão sendo cortados Ciprestes de mais de 50 anos de crescimento. Pergunta-se: é de interêsse mútuo ou Exclusivo da "Serraria 9 Estrelas" em Sapucaí Mirim ? |
Ref.: CORTE de ÁRVORES no UMUARAMA
Participaram da reunião 6 associados, a saber : 1 – Instituto Presbiteriano Mackenzie representado pelo Sr. Wallace Tesch Sabaini (Diretor Administrativo); 2 - Associação da Igreja Metodista representada pelo Dr. Wander Crespi); 3 - Sr. José Roberto Teixeira Pinto ; 4 - Sr. Renato Machado de Almeida; 5 - Sr. Jorge Conti; 6 – Agro Castanheiras Ltda. representada por D.Izildinha F. Guerreiro; 7 - Sr. William Conceição Hering (Presidente da Associação dos Proprietários no Umuarama); e 8 – Sra. Márcia Tolozana Chiquitano (Assistente do sr. W. Hering; 9 - Dr. Roberto Tambelini (Assessor Jurídico do Instituto Presbiteriano Mackenzie). Tomando a palavra William Conceição Hering esclareceu aos presentes que um dos fins sociais da Associação dos Proprietários no Umuarama é preservar o meio ambiente no Umuarama. Comentou que esteve no Umuarama em 28/Fev/2014, ficando profundamente chocado com o que encontrou. Muitas árvores derrubadas, conforme fotos inseridas na página : http://www.agroreserve.com/Umuarama/PinusPatula.html
Fotos examinadas pelos presentes à reunião provocaram
perplexidade. Declarou que se árvores forem cortadas desta forma
indiscriminada, será muito mais caro para o Instituto em
replantá-las. As árvores cortadas serviam de refúgio para as aves
e o seu corte, alem de provocar prejuízo para a fauna, provocou
profundo impacto visual para condôminos e visitantes. Salientou a
relevância em se elaborar um plano prévio detalhado quando da intenção
em se executar uma intervenção desta natureza. Enfatizou a
circunstância de que um dos fins sociais da Associação, expressamente ratificado pelo Instituto
em 2007, foi a preservação do Meio Ambiente no Umuarama.Sr. Wallace esclareceu que a estrutura do Instituto abrange várias cidades, donde não haver sido possível ir pessoalmente ao Umuarama há algum tempo. Comentou que o Instituto só emite uma autorização conforme o levantamento prévio, e que sómente foi cortado o que foi aprovado. Enfatizou que ficara deveras preocupado ao receber o e-mail da Associação acompanhada das fotos. Declarou que imediatamente entrou em contato com Sr.Gabriel (Gerente da Colônia) a fim de suspender incontinenti o corte e que constitue sua preocupação fazer somente o que a lei permite. Sr.José Roberto Teixeira Pinto enfatizou que não questiona absolutamente a legalidade mas sim o por quê da atual iniciativa considerada desnecessária pelos associados. Sr.Wallace esclareceu que o Mackenzie tem um Núcleo de Pesquisas (NEPA) de biologia, onde alunos realizam pesquisas de campo no Umuarama. Alguns professores apresentaram apontamentos relativos a espécies exóticas “invasoras”, que deveriam ser extraídas. Daí o Instituto encomendou um Laudo do Engenheiro Agrônomo - Alexandre Gonçalves da Silva em Campos do Jordão. Sr.José Roberto Teixeira Pinto mencionou que existindo 55 associados no Umuarama, a maioria absoluta ficou chocada com a mudança da paisagem em decorrência do corte de arvores. Sugeriu que na medida do possível a Associação fosse cientificada antes de um procedimento de tal impacto na área. Sr. Hering comentou da tese do Engº Agronômo quanto à alegação da característica “invasora” do Pinus patula. Esclareceu o que sucede: o Pinus Patula é “resistente” à expansão da floresta nativa e da existência de uma gradativa tendência de desenvolvimento de árvores nativas, particularmente nos campos de relva. Quando da existência de Pinus patula, este impede o crescimento de árvores no seu espaço. Mencionou, que sua empresa(Agro Castanheiras Ltda.) desde 2004 executa um Plano de “Reversão Florestal” na Fazenda Castanheiras (138 Hectares). Ali são escolhidas cuidadosamente as espécies exoticas a serem objeto de esbaste, para subseqüente replantio imediato com espécies nativas. Declarou que o corte realizado frente à Casa Erasmo Braga, abaixo da rua, se o intento foi abrir a vista, se justifica, assim como também o corte junto à divisa com o Condomínio Céu Azul. Porém todo o restante foi absolutamente injustificavel. Sua sugestão é, que se realmente necessário, em se executar uma poda dos galhos de ciprestes antigos mas absolutamente não se executem corte raso dos mesmos como ocorreu. Dr. Wander (Representante da Ass.da I.Metodista) indagou se os cortes afetaram a “área Metodista”. Sr.Hering informou que o ocorrido se limitou exclusivamente à “área Mackenzie”. Sr. Hering indagou ao Sr. Wallace, por quanto tempo perduraria a suspensão do corte de árvores. Sr. José Roberto indagou da razão do corte de 450 árvores e por que não apenas 50 árvores que justificassem tal intervenção, ou seja, limitando-se ao estritamente necessário. Sr. Jorge Conti tomando a palavra declarou que foi realmente chocante, ver a quantidade de árvores cortadas sem necessidade alguma, e que todos os proprietários com quem dialogou, sem exceção, manifestaram profunda indignação. Perguntado, quantas árvores já foram cortadas? O Instituto não soube informar... Aproveitando a oportunidade na reunião, Sr.Hering comentou que muitos visitantes, "funcionários" e "familiares de funcionários" absolutamente não respeitam a velocidade máxima estabelecida dentro do Umuarama (20 Km/h). Indagou, se o Instituto concordaria em autorizar Associação a colocar duas “lombadas” na próximidade da curva que precede o acesso à rampa da Colônia. Tal iniciativa evitará o risco de graves acidentes naquele trecho de rua. Seriam lombadas de concreto com a sinalização adequada. Sr.Wallace manifestou sua concordancia, condicionada ao envio de uma correspondência a respeito. Sr.Hering ficou de providenciar croquis a ser enviado ao Instituto previamente à execução da obra. A Reunião foi encerrada tendo em vista outra reunião aguardando a presença do sr.Wallace ás 16:00 horas. = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = PS: Posteriormente à reuniao, tendo em vista a impossibilidade em se extende-la, sr.Hering esclareceu os associados com que dialogou, quanto à existencia atual dos Pinus patula,(abaixo da rua interna), frente à edficação casa Erasmo Braga, de propriedade do Instituto. Enfatizou que recorda-se perfeitamente, que em 1942 alí era um campo de relva nativa que se extendia até a beira da floresta Ombrôfila junto ao córrego Umuarama. No curso dos anos em meio à relva, provavelmente por "dispersão natural" ali nasceram Pinus patula, que se transformaram num pequeno bosque da espécie. Cumpre pois interpretar a expressão "invasora" utilizada pelos engenheiros-agronomos-florestais com a devida cautela, evitando-se precipitações quanto a uma intervenção impensada. O Pinus patula, uma vez crescido num campo com insolação compativel é "resistente" sim ao desenvolvimento da floresta nativa debaixo de sua copa, mas jamais cresceria dentro da floresta, devido á sombra excessiva, o que caracterizaria a alegada "invasão". Consequentemente jamais será "invasora" numa floresta devido à sombra. Cumpre notar, que tal vegetação (Pinus patula) servia de abrigo à fauna local, e absolutamente não prejudicava a floresta nativa. Além disso, o corte de Pinus esparsos nos campos de relva, poderia ser executado, desde que houvesse real motivo para tal. Observou pessoalmente, que muitas aves, sobrevoando os campos de relva, se abrigavam em meio à copa destas arvores, para posteriormente prosseguirem na sua possivel migração. Consequentemente, nossas experiencias praticas no curso dos ultimos 50 anos no processo de reflorestamento nos incutiram maior cautela e análise, previamente a qualquer intervenção nos bosques de especies exóticas. = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = |