Indice | Umuarama - Campos do Jordão - Sao Paulo - Florestas Nativas Preservadas |
Email de William Conceiçao Hering aos Proprietarios - Maio de 2014 Aos Proprietários
no Umuarama – Campos do Jordão-SP REF.:
Corte de arvores no Umuarama - Fevereiro / Março /
2014
Visualize o ocorrido => http://agroreserve.com/Umuarama/PinusPatula.html Atendendo às freqüentes indagações, desde Fevereiro pp., por parte dos associados proprietários no Umuarama, sobre os reais motivos do lamentável episódio da derrubada desnecessária de árvores no Umuarama, por parte do Instituto P. Mackenzie, pessoalmente respondo :
O Pinus patula é
originário de regiões do México, onde altitudes e
características climáticas se assemelham muito às
de Campos do Jordão. Daí a sua perfeita
naturalização e excelente desenvolvimento no
Umuarama devido a fatores como: altitude,
temperaturas, etc., tudo
compatível para o seu admiravel crescimento na
região.
O Umuarama com uma área de 240 hectares, é coberto por mais de 130 hectares de matas nativas preservadas, que lentamente vêm se expandindo, sobre as áreas cobertas de relva nativa (fato observado há 7 décadas).
Consequentemente,
tendo em vista as características especificas,
como a distancia de 6 Kms da cidade de Campos do
Jordão, não consideramos o Umuarama uma “área
urbanizada”, do ponto de vista paisagistico, o que implicaria em restrições
quanto às espécies utilizadas para fins de
"arborização-urbana". Considerando-se estes argumentos, o corte indevido dos Pinus patula esparsos nos campos, executado em Fevereiro/Março/2014, foi absolutamente desnecessário, obviamente, com exceção das árvores derrubadas nas proximidades do Condomínio “Céu Azul”, área urbanizada próxima à divisa Norte Mackenzie.
Futuramente caso se
constate nos demais campos, nítido
risco de disseminação excessiva e
prejudicial ao meio ambiente, algo mui
improvável, poder-se-a intervir. O Pinus patula não
consta das listas oficiais de espécies
“invasoras” de alto risco, como
ocorre com os Pinus elliottii e taeda. Felizmente os Pinus patula existentes na área da Associação da Igreja Metodista, não foram cortados. Poderão ser observados, atestando a ausência ali de qualquer dano ao meio ambiente. O seu crescimento é extraordinário - muito mais rápido do que qualquer espécie nativa. => http://agroreserve.com/Umuarama/PinusPatula.html#METODISTA Outrossim, consideramos
inexplicavel (após mais de meio século
de crescimento), a execução do corte raso dos
antigos ciprestes que ornamentavam e protegiam o
acesso à casa Erasmo Braga, tranquilo abrigo
para pastores, diretores e professores do Instituto
Presbiteriano Mackenzie, como também de seus
antecessores.
Inconcebível se vislumbrar, a hipótese de o Instituto pretender executar ali um custoso “ajardinamento”, ou quiçá pretender desmembrar a área, sendo 5.000 m² o mínimo de parcelamento legal permitido na região, segundo a CETESB - Taubaté – SP, excetuando-se as áreas menores, comprovadamente compromissadas anteriormente à Lei que estabelecera no passado para a zona rural, o módulo mínimo de parcelamento de 2 ha (20.000.m2). LAUDO Algo
precipitada a interpretação do LAUDO, vagamente
fundamentado, do Engenheiro agrônomo contratado em
Janeiro de 2014 pelo Instituto P. Mackenzie para o
fim exclusivo da obtenção da Licença do corte.
Referido profissional poderá argumentar que o
Umuarama está situado na “zona urbana”.
Sim, para fins “da arrecadação tributária”
(Imposto Predial Urbano – IPTU). Desde a
publicação do Decreto 2241/1990 - Lei Municipal,
que em 1990 expandiu a zona urbana do Município de
Campos do Jordão até a divisa do Município de
Pindamonhangaba. William Conceição Hering Tel. (11) 3258-4635 – Email: ewhspbr@gmail.com Para
clareza: O presente texto contém o ponto de
vista pessoal de William Conceição Hering, como
proprietário no Umuarama
e não como representante legal da Associação dos
Proprietários no Umuarama. |
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A erradicaçao deste
"autêntico INVASOR" o BAMBU (praga que
asfixia a mata nativa), constituirá tarefa árdua,
mas não impossivel ! Demandará muito trabalho sistematico e vigilância periódica na área já trabalhada, após a remoção inicial. Arranca-se com enxada todo e qualquer broto que venha a voltar a se desenvolver. Nesta área praticamente "limpa", as mudas nativas poderão voltar a crescer, desde que mantida a vigilancia recomendada. Assim a mata no curso dos anos se regenerará. Poder-se-a plantar mudas nativas nas superficies de insolação compativel (clareiras criadas pela anterior predominancia do bambu); Inicia-se, removendo todos os BAMBUS sêcos e verdes cortados, dentro da superficie demarcada, digamos a título experimental: 1.000 m2 ( 20 mts frente a alguma trilha e 50 mts. de profundidade). Lança-se todo o bambu extraido ao longo do perimetro da área demarcada. Vide experimento abaixo! Periodicamente a superficie deverá ser vistoriada, arrancando-se sistematicamente as touceiras de bambu que venham ali brotar. Algum leitor rirá, e considerará tal iniciativa "QUIXOTESCA". Mas em realidade, este poderá se tornar um modelo de conservação da mata nativa - regeneração - cultura. |
Do manejo Havendo o BAMBU invadido a maior parte das matas nativas no Umuarama, este está prestes a abafar a floresta, nao permitindo que mudas nativas ali germinem. Vide FOTOS =>
http://www.agroreserve.com/Umuarama/PINUS.html#BAMBU
Caminhando ao longo de alguma trilha, constatará que nao existe qualquer PINUS patula dentro das matas no Umuarama. Outrossim notará que o BAMBU-autêntico"invasor" predomina e asfixia a vegetação nativa, impedindo o desenvolvimento de quaisquer mudas de arvores originarias. Reverter tal situação não é impossivel. Demandará a elaboração de um plano de manejo sistematico a longo prazo, consistente na intervenção manual, como foi executado em Junho/2014 em carater experimental numa pequena area, a fim de constatarmos da sua viabilidade e levantamento de seu custo aproximado. Local: floresta após o antigo pomar, em direção à divisa Norte do I.P.Mackenzie. Tal execução demandará longos anos de trabalho sistematico. Resultará num autentico modelo de conservação florestal (na Serra da Mantiqueira). Consistirá na simples extração do
BAMBU-invasor. (Veja
2 fotos acima)
Procedimento sugerido:Demarca-se pequenas áreas de 1.000 m2 (20 m x 50 m). Ali tanto bambus sêcos, como verdes (vivos) são removidos e lançados ao longo do perímetro demarcado para decomposição natural. A superficie liberada, obviamente apresentará uma área livre para o crescimento das especies de mata nativa. Onde a insolação for compativel, decorrente de clareiras geradas pela predominancia do bambu e eventual plantio de Araucarias ou outras árvores da região. Periódicamente (cada 6 meses) as areas trabalhadas serão objeto de vistoria, e os brotos de bambu que vieram a aparecer serão removidos a enxada. |
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