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São mamíferos da ordem Xenerthra (ou Edentata), a mesma dos tatus e tamanduás. As
cinco espécies
viventes de bichos-preguiça vivem nas florestas da
América
do Sul e América Central. A Preguiça-de-Coleira Bradypus torquatus demarest é endêmica da mata atlântica - Atualmente
é
colocada em várias listas de espécies brasileiras
ameaçadas
de extinção.
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Sua
suscetibilidade
ao estresse é muito evidente. Informações
recentes
indicam que essa espécie pode estar correndo sério
risco de extinção, resultado do processo acelerado de
fragmentação
e descaracterização do seu habitat natural, o que a
torna muito mais exposta à captura e à caçadores.
As preguiças na natureza têm como predadores a aves de rapina de grande porte, como o uiraçu ou harpia e o gavião-de-penacho, felinos e algumas serpentes. Não predam nenhum animal pois só se alimentam de folhas. Sua única defesa consiste em camuflar-se entre as folhas na copa das árvores. As preguiças urinam e defecam apenas a cada 7 ou 8 dias, sempre no chão, próximo à base da sua árvore em que costumam se alimentar. Com isso, há uma reciclagem dos nutrientes contidos nas folhas ingeridas pelo animal, que são parcialmente devolvidos á árvore através dos seus dejetos. Nas árvores próxima ao centro elas demoram menos tempo para fazer suas necessidades fisiológicas, talvez por se sentir protegidas, não tenha que enfrentar as dificuldades da mata. Atualmente, o principal predador das preguiças é mesmo o homem, que as caça e as comercializa inescrupulosamente em feiras livres e nas margens de rodovias. a ação do homem sobre esses animais tem sido muito facilitada, nos últimos tempos, pela acelerada fragmentação e destruição das matas, o que leva as preguiças a se locomover desajeitadamente pela superfície do solo, de uma ilha de mata para outra, em busca de alimento e abrigo, ficando totalmente expostas á caça e á captura. A preguiça de dois ou de três dedos, são item importantes da biomassa de mamíferos arbóreos dentro de uma área. |
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