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Na cultura
de Arvores de Natal, da espécie - Cunninghamia, tendo e vista o rigoroso criterio de
seleção adotado, dentre MIL árvores plantadas, apenas
50 a 100 ( 10 %)
eram selecionadas para serem vendidas no
Natal.
No curso das últimas cinco
décadas, verificou-se
algo inédito: surgiram palmitais Jussara –
(Euterpe edulis) e samambaiaçú (Dicksomia
sellowiana) , ambas ameaçadas de extinção,
também palmeiras Aricanga (Geonoma elegans)
em meio aos bosques de Cunninghamia, inclusive
em algumas áreas conservadas com eucalipto.
Isto devido à preservação de fragmentos de mata Atlântica dentro da propriedade. Aves, como o Jacuguassú (Penelope obscura), o Pavão-do-mato (Pyroderus scutatus), o Inhambu, Tucanos, que encontram guarida nas copas das Cunninghamias, exercem função de dispersoras naturais de sementes, onde à 'meia sombra' existem condições excepcionais de germinação. Esquilos (Sciurus aestuans) atuam igualmente neste sentido, enterrando sementes de palmitos, coqueiros, Araucárias e outras espécies, que germinam, produzindo mudas, das quais muitas são posteriormente transplantadas. Há 40 anos, funcionários da
fazenda dedicam-se à semeadura e produção de mudas
de espécies nativas da Mata
Atlântica, inclusive o palmito, quando das
chuvas, realizam o rotineiro plantio
nos locais apropriados.
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Cunninghamia
de 70 anos
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