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  Aves de toda sorte servem-se dos 'alimentadores' nos jardins no Umuarama

Os Jacus vêm aos jardins se servir dos "petiscos"


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O Jacu e 3 filhotes

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Jacuaçu
O jacuaçu é uma ave galliforme da família Cracidae. Também conhecida como jacuguaçu e jacu na região sul.
O desmatamento e a caça indiscriminada reduziram drasticamente a população dessa espécie.
Características
Espécie meridional de tamanho avantajado, medindo 68 a 75 centímetros e pesando 1.000 a 1.200 gramas (SIGRIST, T., 2009). Coloração verde-bronze bem escura; manto, pescoço e peito finalmente estriados de branco; pernas anegradas. O macho possui a íris vermelha, ao contrário da fêmea.
Espécie grande e barulhenta. Notáveis pelo ruído esquisito e fortíssimo que produzem com as asas enquanto voam.
 Alimentação
Embora habitem matas, descem em campo aberto para se alimentarem. São predominantemente frugívoros, e nisto altamente especializados, de acordo com Sigrist (2009), embora alimentem-se também de folhas, brotos, grãos e insetos. Defecam as sementes intactas.
Bebem na beira dos rios. O ato de beber se assemelha ao dos pombos, é um processo de sugar, com o bico mantido dentro d'água, notando-se a ingestão do líquido pelo movimento rítmico da garganta.

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Reprodução
São monogâmicos, os machos dão comida à sua fêmea, virando e abaixando gentilmente a cabeça, como os pais alimentam os filhos. O casal acaricia-se na cabeça. Conhece-se pouco sobre as cerimônias nupciais dessas aves. O par faz um ninho pequeno nos cipoais, às vezes no alto das árvores ou em ramos sobre a água ou ainda em troncos caídos; aproveitam também os ninhos abandonados de outras aves. Pode instalar-se sobre um galho entre gravatás cujas folhas ela pisa, obtendo assim um ninho. Põe 3 ovos grandes, uniformemente brancos. O período de incubação é de 28 dias, geralmente entre os meses de outubro a março. As ninhadas são de dois a três filhotes.
Hábitos
Habita as matas secundárias, capoeiras, plantações e matas de galeria (matas altas).
Emite um chamado com mais freqüência de manhã bem cedo e no final da tarde. De madrugada intermeia com o chamado um tamborilar forte e áspero feito com as asas.
Apresenta um sinal de excitação que se caracteriza por abrir e fechar impetuosamente a cauda. Têm o tique de sacudir a cabeça. À tardinha, antes de empoleirar-se, tornam-se muito inquietos, sendo tal nervosismo - aparentemente ansiedade para achar um bom lugar de dormida.      Vivem em bandos de 6 a 10 indivíduos.

Distribuição Geográfica
Vive no sudeste e sul do Brasil, de Minas Gerais e Rio de Janeiro até o Rio Grande do Sul; Uruguai, Paraguai, Argentina e Bolívia. No Rio de Janeiro ocorre nas montanhas, em São Paulo na Serra do Mar e no litoral.
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Jardim numa propriedade no Umuarama

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