Indice | Umuarama - Campos do Jordão - Sao Paulo - Florestas Nativas Preservadas |
O manejo relacionado ao "autêntico INVASOR", o BAMBU (praga que asfixia a mata
nativa), constituirá tarefa árdua, mas não impossivel ! Demandará trabalho sistematico "não lucrativo" e vigilância periódica na área trabalhada, após a remoção inicial. Arranca-se com enxada todo e qualquer broto que volte a se desenvolver. Nesta área praticamente "limpa", as mudas nativas voltarão a se desenvolver uma vez mantida a vigilancia recomendada. Assim a mata no curso dos anos se regenerará. Poder-se-a plantar mudas nativas nas superficies de insolação compativel (clareiras criadas pela predominancia anterior do bambu); Inicia-se, removendo todos os BAMBUS sêcos e verdes ali existentes(dentro da superficie demarcada), a título experimental: 1.000 m2 - 20 mts. de frente a alguma trilha e 50 mts. da frente aos fundos. Lança-se todo o bambu extraido ao longo do perimetro da superficie demarcada. Vide fotos do experimento abaixo! Periodicamente a superficie deverá ser vistoriada, arrancando-se sistematicamente as touceiras de bambu que venham ali brotar novamente. Algum leitor rirá, e considerará tal iniciativa "QUIXOTESCA". Mas em realidade, este poderá se tornar um modelo de manejo no intuito de se preservar a mata nativa, contribuindo para regeneração desta, ameaçada pelo BAMBU. |
Do manejo Havendo o BAMBU invadido grande parte das matas nativas no Umuarama, êste tende a abafar a floresta, nao permitindo que mudas nativas ali germinem e venham a se desenvolver. Vide FOTOS => http://www.agroreserve.com/Umuarama/BAMBU.html
Caminhando ao longo de alguma trilha, constata-se que nao existe
qualquer PINUS patula dentro das matas no Umuarama.Outrossim notar-se-á que o BAMBU-autêntico"invasor" predomina e asfixia a vegetação nativa, impedindo o desenvolvimento de quaisquer mudas das arvores originarias. Reverter tal situação não é impossivel. Demandará um plano de manejo sistematico a longo prazo, consistente na intervenção manual, como foi executado em 2014 em caráter experimental, na superfície de 1.000m2, a fim de que se constate a sua viabilidade e levantamento de seu custo aproximado. Local: floresta após o antigo pomar, em direção à divisa Norte do I.P.Mackenzie.(Portãozinho) Tal manejo demandará anos de trabalho sistematico. Resultará num autentico modelo de conservação florestal (na Serra da Mantiqueira). Consistirá na simples extração do BAMBU-invasor.
(Veja 2 fotos acima)
Procedimento sugerido:Demarca-se pequenas áreas de 1.000 m2 (20 m x 50 m). Ali tanto bambus sêcos, como verdes (vivos) são removidos e lançados ao longo do perímetro demarcado para decomposição natural. A superficie liberada, obviamente poderá apresentar alguma área livre(clareira) para o crescimento das espécies da mata nativa. Ali havendo insolação compativel, decorrente de clareiras geradas pela remoção do bambu, será aconselhavel o eventual plantio de Araucarias ou outras especies de árvores da região. Periódicamente (cada 6 meses) as areas trabalhadas serão objeto de vistoria, devendo os brotos de bambu serem removidos com enxadão. |